sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Retribuição ao wikipédia

Minha história está em formação. Não vivi o suficiente para garantir um desfecho considerado "legalzinho" para minha vida. E nem quero tê-lo. Vou morrer sem ter um fim ao estilo cinematográfico. Vou morrer e pronto.

Não quero fazer da minha vida um filme com uma história cheia de contos e acontecimentos fabulosos.

O mais difícil é não nos gabarmos, sermos humildes e entender que não somos o centro do mundo.

Existe uma série de pessoas convivendo nesse mundo conosco e ficamos tão enfurnados em nossos acontecimentos que esbarramos nelas machucando-as e à nós mesmos com apenas um resultado: ambos saírem frustrados.

Por quê ser sensacional, formidável e estupendo? Por quê não ser simples? Como é difícil isso.

Nesse parágrafo, decidi reler o que havia escrito até então. Meu texto gira em torno de "mim" e "eu mesmo". Explico à mim mesmo que não devo me gabar, ser egoísta e arrogante.

Para mim é muito difícil abrir-me com os outros. Sinto que tenho uma porta lacrada para o mundo. Sinto-me morto e sem vida por causa disso.

O wikipédia é o contrário. É aberto para o mundo inteiro. Ele pode ser acessado por homens "lacrados" como eu e consegue nos passar muita informação. Sem pedir nada em troca.

Meu pequeno gesto para o wikipédia representa um agradecimento à essa ajuda que me é dada sempre que acesso este site.

Obrigado.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

liberdade, sabedoria e conhecimento!

Que agonia. O cara fica sentindo vários sentimentos e parece que não pode falar, esbravejar e colocar pra fora toda essa monstruosidade de sentimentos!

Tudo parecia ou parece tão tolo. Como eu gostaria de ser honesto com meus sentimentos. Reconhecer que eu não sou tudo aquilo que pensava; Encarar isso numa boa sem devaneios e rodeios. Frustrado eu fiquei. Preciso ir em frente. Não posso parar.

No dia em que decidi ser eu mesmo, acabei tendo leves discussões com pessoas às quais trabalho. Será que é possível sermos nós mesmos? Sinto-me aprisionado em um avatar. Não consigo ser eu mesmo, ao mesmo tempo tenho medo de sê-lo. Sinto raiva, ódio, tédio. Não sei como sentir PAZ. Quero sossego, mas para isso não posso nem quero me ausentar do mundo deixando de vivê-lo.

Como explicar esse meu sentimento? Como resolver algo que nem mesmo sei descrever? Algo que parece que não é visto pela humanidade. Algo o qual parece normal para alguns, mas está bem ali. Todos passam e vêem mas preferem não se preocupar pois os outros também não se preocupam.

Quero reconhecimento. Mas não quero ser tolo e vão. Quero sabedoria e mostrar que sei. Porém, não quero ser visto como arrogante e sofrer inveja daqueles que poderiam estar aprendendo comingo. Quero crescer. Quero respostas. Não aguento mais fingir que está tudo bem. Insisto em ser compreensivo, mas parece que assim fico invisível, pois acabo sendo atropelado por culpa de minha sensibilidade. Preciso ser troglodita?

Quero ser livre. Mas quero liberdade com responsabilidade, dignidade e respeito à qualquer um, a qualquer ser. Seja homem, mulher, cachorro, inseto. Quero paz. Quero dizer o que penso. Sofro demais evitando o que dizer. São muitas coisas às quais penso e guardo para mim mesmo ficar remoendo. Não posso me ausentar. Quero liberdade.

Como ser eu? Quem sou eu realmente? Como saberei se estou sendo verdadeiro comigo ou apenas um enrolador? Por que minto para mim e me cobro por não ter dito a verdade? Cobro de mim porque aprendi a ser exigente comigo mesmo? Não preciso ficar devendo para mim. Quero ser verdadeiro comigo e não me sentir sempre em débito. Tenho raiva da minha falta de tranquilidade. Sempre me cobrando mais e mais. Qual o limite da cobrança? Se deixar de me cobrar serei vagabundo? Quanta raiva!

Quero liberdade, sabedoria e conhecimento! Quero ser livre e não depender de "sims" e "nãos". Quero viver e me sentir bem com o que faço. Quero a resposta certa e tudo bem que eu me foda todo para achá-la. Mas sim, com certeza absoluta eu a quero.